Tragédia no RS não deve afetar oferta de arroz e feijão em Goiás
O Rio Grande do Sul seja um grande produtor de arroz no Brasil, concentrando cerca de 70% de toda a produção nacional
Tragédia no RS não deve afetar oferta de arroz e feijão em Goiás/Foto: Brunno Falcão
Enquanto a maioria do Brasil arrisca precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços em consequência da tragédia que atinge o Rio Grande do Sul, o abastecimento dos itens em Goiás, a princípio, não deve ser afetado.
O titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), Pedro Leonardo, explica que a Seapa segue as previsões da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), que revelou não haver risco de desabastecimento até o momento.
“Esse menor risco em Goiás se dá porque a nossa produção de arroz e feijão tem sido alta nos últimos anos, com o governo trabalhando ativamente no apoio e no incentivo dessas culturas, fortalecendo a segurança alimentar no estado”, explica o secretário.
Embora o Rio Grande do Sul seja um grande produtor de arroz no Brasil, concentrando cerca de 70% de toda a produção nacional, Goiás tem se destacado neste cenário nos últimos anos.
“A última safra foi uma das maiores e, graças às tecnologias empregadas, o estado caminha para ser autossuficiente do produto em até cinco anos”, destaca.
ARROZ E FEIJÃO
O município de Flores de Goiás produziu, na última safra, mais de 60 mil toneladas de arroz, ocupando o primeiro lugar no ranking estadual, seguido de São Miguel do Araguaia e São João d’Aliança.
Quanto ao cenário estadual do feijão, o primeiro lugar no ranking de produção é ocupado pelo município de Cristalina. No caso particular do grão, Pedro Leonardo também afirmou não haver indícios de um possível desabastecimento.
“Somos o quinto maior produtor de feijão, respondendo por quase 10% da produção nacional”, completa.
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