PM realiza prisão de suspeito de vender atestados médicos falsos e remédios controlados
O suspeito é também é investigado por tráfico de drogas e venda de receitas falsas.
Um homem foi preso suspeito de vender atestados médicos, receitas, medicamentos controlados e traficar drogas, em Aparecida de Goiânia. Conforme a Polícia Militar (PM) que realizou a prisão, o suspeito usava carimbos de médicos com registros ativos em Goiás. O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil (PC).
Ele foi preso em flagrante na última sexta-feira (1º) e teve a prisão convertida para preventiva na manhã de sábado (2), pela juíza de direito, Franciely Vicentini Herradon do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, durante audiência de custódia.
Segundo a (PM), o suspeito foi abordado na Avenida Adail Viana, no setor Serra Dourada, após inúmeras denúncias anônimas de tráfico de drogas. Na ocasião, ele tentou fugir para dentro de casa, mas foi interrompido pelos policiais.
Ao ser questionado, segundo a PM, o suspeito teria confessado a prática de tráfico de drogas na região. Na casa do homem, os militares encontraram nove porções de maconha, pesando cerca de 293 gramas, 13 porções de cocaína e uma balança de precisão. Ainda, foram encontrados dois carimbos de médicos, inscritos no Conselho Regional de Medicina de Goiás (CRM-GO), receitas médicas de controle especial, 18 receitas médicas azuis de controle especial com logo da Secretária Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia e carimbadas com diversos nomes de médicos, como consta na ata de audiência de custódia.
Através de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que “ainda não foi formalmente notificada pela Polícia Civil”.
Na mesma ocasião foram apreendidos blocos de atestados médicos falsos e dois frascos de Durateston – medicamento de venda controlada. Para a polícia, os itens sugerem um possível envolvimento do homem na comercialização de receitas, atestados e remédios de uso controlado.
Veja a Nota da Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia
A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) informa que ainda não foi formalmente notificada pela Polícia Civil sobre o ocorrido. A pasta está à disposição para quaisquer esclarecimentos, e, caso seja comprovado o uso de nomes e carimbos da SMS, vai investigar o ocorrido e orientar os profissionais médicos que porventura sejam citados para comunicarem formalmente o fato às autoridades competentes: à Polícia Civil, para realização de um boletim de ocorrência, e também ao Conselho Regional de Medicina.
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