Falta de pagamento a fornecedores pode suspender as refeições dos pacientes do Hospital Municipal Santa Efigênia, de Niquelândia
Esse atraso coloca em risco o atendimento aos pacientes e destaca uma crise administrativa na saúde municipal, que já enfrenta outros desafios devido à falta de gestão no Fundo Municipal de Saúde.
A população de Niquelândia vem sentindo o impacto que o município vem sofrendo desde o dia 6 de outubro de 2024, quando a atual gestão não conseguiu eleger o candidato que daria continuidade ao governo municipal a partir de janeiro de 2025.
Dentre tantas situações preocupantes que assolam a população, como a falta de pagamento para contratados da saúde, transporte, educação, etc., nesta terça-feira, 12 de novembro, uma nova notícia voltou a atenção dos munícipes para o Hospital Municipal Santa Efigênia, que pode ser prejudicado.
O Hospital Municipal pode suspender o fornecimento das refeições para os pacientes que estão internados naquela unidade administrada pelo Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde. A suspensão pode acontecer porque os fornecedores contratados estão sem receber o que já foi fornecido ao município.
Na semana passada, o Hospital Municipal foi mostrado nos jornais de todo estado, devido ao não pagamento de alguns prestadores de serviços que estavam trabalhando na pasta da Saúde, e foram demitidos logo após o candidato do atual gestor perder a eleição. Os demitidos cobram junto ao município, cerca de 40 dias trabalhados, que até então não haviam sido pagos.
Ainda tem outros prestadores de serviços que atuaram no formato de estagiários, que também cobravam da pasta seus pagamentos, que não estavam sendo feitos desde agosto. Nesse grupo de prestadores de serviços estão cerca de 70 pessoas, sendo que uma parte ainda estavam prestando serviços na Saúde e na Educação.
Tanto os prestadores de serviços, quanto os que trabalhavam em formato de estágio, tentam entrar em contato com a gestão para tentarem receber seus serviços prestados, no entanto, eles não obtêm respostas por parte dos gestores. Temendo não receber, esses fornecedores e prestadores de serviços estão procurando seus direitos, para não ficarem no prejuízo de seus serviços.
Caso seja suspenso o fornecimento das mercadorias para a Secretaria de Saúde, a refeição no Hospital Municipal sofrerá o impacto dessa suspensão, afetando diretamente na administração das dietas dos pacientes que estão internados naquela unidade hospitalar.
Como a Polícia Civil de Goiás suspendeu o secretário municipal da pasta da Saúde, nossa redação não conseguiu contato com o novo gestor, para manifestar a respeito dos fatos.
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