Mulher é presa em Campinorte e pai morre em confronto com polícia após morte de criança
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Campinorte, prendeu uma mulher, mãe de uma bebê recém-nascida, que é filha do próprio avô, pai da mulher, a qual também tem outra filha, fruto do incesto dela com o pai.
Durante o registro da ocorrência em que a mulher estava sendo presa, seu pai, suspeito de ter praticado o infanticídio contra a filha/neta, resistiu a abordagem e acabou falecendo em confronto com os policiais. Os Agentes da Polícia Civil tiveram apoio da UNIT de Uruaçu.
A ocorrência iniciou-se quando a mulher chegou no Hospital Municipal de Campinorte com a filha de apenas dois meses, sem vida, alegando que a criança havia se engasgado. Quando a equipe médica foi realizar o registro da morte, foi verificado que havia hematomas no corpo.
Diante do exposto, a equipe hospitalar acionou a Polícia Militar e a Polícia Civil. Como houve suspeitas na causa da morte, a Polícia Científica foi acionada para a realização da análise no corpo da criança, sendo concluído que a mesma foi morta com emprego de violência doméstica.
Os Agentes da Polícia Civil iniciaram as buscas por mais provas dos fatos, descobrindo que a mulher estava acompanhada de um homem no momento em que levou a filha ao médico. Esse homem foi identificado como o pai biológico da mulher, e também pai das duas filhas, fruto do relacionamento incestuoso dele com a filha.
O homem usava nome falso para se esconder de um mandado de prisão no estado da Bahia, onde ele era procurado por feminicídio. O seu nome de registro é: Inácio José Neto. Ele foi localizado numa chácara, na zona rural de Campinorte.
Ao perceber a aproximação dos policiais, ele reagiu, atirando contra os agentes policiais, que reagiram alvejando Inácio José. Ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. A Polícia Científica foi acionada e recolheram o corpo de Inácio, encaminhando o mesmo ao Instituto Médico Legal de Uruaçu para análises de praxe.
A Polícia Civil segue investigando o caso e a mulher segue presa para os devidos fins. Não conseguimos contato com as defesas dos envolvidos para manifestação.
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